segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Sinos.


Uma criança muito linda sozinha, brincando com tuas bonecas em volta do fogão de lenha, era mais ou menos dezessete horas. Dali escutava os sinos da Igreja mostrarem as horas e anunciando que a missa iria começar.Levanta-se de repente, chora para tua mãe que queria ir, como ela não quis levá-la, tua madrinha se ofereceu para ir com ela. Sentia muito bem dentro da igreja, fitava os olhos no padre. Mesmo não dando para entender muita coisa, gostava de prestar atenção, sentia falta daquilo, ali se esquecia por completo de tuas bonecas, e de que era uma menina comum, achava algo muito anormal até, não sabia o que era. O amor encontrado ali, de forma alguma estava em tua casa. Sonhava muito, lindos com certeza, pesadelos jamais, só sentia calor interior e quando ia á igreja sentia ainda mais.
Vivia brincando sozinha, não se juntava com as outras crianças, sempre feliz, imagem de menina diferente das outras, muito pensativa.
Morava em cidade de interior, nunca se importou com verificar o porque disso ou daquilo estar acontecendo, aceitação imediata, recuava todas às vezes sem precisar que lhe pedissem. Muito atenta a tudo, tua percepção era magnífica.
Ansiosamente aguardava os domingos para ir a missa novamente, tua madrinha á levava sem dúvida, Júlia era teu nome, pegava pela mão, ela com seus oito anos de idade, sua mãe e nem irmãos a levava. Tua família, longe de uma prática religiosa, misteriosamente ela só gostava de estar perto. Como se existisse uma ordem dentro de si: “ser instrumento de vossa paz”.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Flauta rosa


Flauta em cor rosa envolvida com um lenço branco, amarrada com uma folha verde.
Com um pequeno grupo de pessoas fui para algum lugar, ainda estou tentando desvendar.
Fui deixada ali sozinha, o entusiasmo das pessoas as levam ao encontro de caixas com luzes e muita música.
Caixas em formato de figuras geométricas passa uma dúvida. Vejo através de muros, casas sem moradores.Será que esta flauta também é para soprar esta linda música, talvez fazer parte. Buscar de dentro das casas com minha música de cor rosa simbolicamente.
A folha verde amarra o som, tenho de libertar e deixar sair.
È tempo de ver luzes, nada de ficar sozinha.
Nada do que foi vivido durante o dia foi levado para um sonho.
Veio pensamentos belíssimos durante o sono, por mim mesma.
Desvendar, nem sei se sou capaz, a certeza é abraçar esta música Um filme, uma imagem de flautas dançando no ar, sons lindos. Em símbolo, esperança se tornou cor amarela clareando caminhos.
Os moradores das casas com seu jeito de sorrir fitam olhares para o desconhecido.
Dentro e fora um envolvimento de busca interminável.
Abrir, expor, libertar, engajar, e quantas mais palavras para demonstrar o mistério existente.
Casas iluminadas, músicas suaves, símbolos de uma força maior.
Tudo começou com uma flauta de cor rosa.
Incógnita é onde, porque, o sublime escutar tal som belo.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Vermelho como fogo.


Perseguir uma descoberta consistente para um futuro mais firme e contemplado com maiores vitórias faz parte de meu pensamento no qual consigo amor próprio intenso. Dever de caminhar e atingir um canal iluminado do lugar onde estou.
Tentando entender canalizar forças para um respirar tranqüilo e solto sem demora, requer puramente ser filha obediente, amável, operando trocas de favores invisíveis cujos nomes ainda conhecidos se no esforço transparecer apenas vontade mútua de sempre ajudar. Na seqüência de serviços gratificantes, assumo pausadamente meu ser mulher. Cada fazer, um ganho, conquista desde ser simples e ao mesmo tempo abençoada por DEUS. Uma chance, todos tem segunda, terceira e ai vai. Abraçar realmente não é fácil, praticando fica mais fácil falo de vontade, desejos, sem conformidade. Avistar mesmo que perto uma súbita e completa graça, para isto sem dúvida tem de estar como pegando fogo indescritível.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Amor


Assustador atravessar pequenos e longos caminhos vendo apenas dores á alma de certa forma, durabilidade terá também se permitirmos.
Bailar, dançar, balançar o corpo faz vibrar sem dúvida o afastamento da dor próxima.Gritar seria uma solução para aplicar uma transparência de dever feito, trabalhado, lutado, conseguido. A elegância, os bons modos impedem.
Falar palavrões não é necessário, docemente pronunciar meu amor, carinho meu, minha vida, criação do meu coração é muito mais prazeroso.
Terrivelmente alcança a razão atos dolorosos e dinâmicos se for pensar na vida em nosso cotidiano.
Conhecimentos aos poucos para uma fonte de água viva e seria mesmo um sonho imortal.
Imortabilidade existe sim, pois se encontra nos segredos e desejos que faz parte da vontade de um ser andante e pensante dançando aos toques das dores ou gritando ao som de pedidos de socorros.
Revelar um desejo é muito belo desde que não seja escândalo para a percepção de materializar luzes como do arco íris.
Se deitar debaixo de uma árvore, ouvir o som de uma concha, sentir o vento balançando os cabelos em uma montanha, ver os dons de todos são pequenas coisas e ao mesmo tempo imensos para aqueles que valorizam os presentes de DEUS.
Ouvir ao longe músicas e se balançando como caminhando ao encontro da imortabilidade mencionada, esta é a questão.
Balançando ou caindo depende onde se encontra a motivação de ter ambiente sem amarras e livremente.

Pequena flor




Estava nascendo, crescendo, florescendo.
Seria a pessoa, o objeto, verdade lúcida.
Emissão de pensamentos, foco automático.
Garantia de movimento único, cenicamente.
Especialista bem longe do meu ser, só procura.
Achei, repousei minha vontade, centralizei.
Centralizei idéias, apaixonei alegremente.
Em meu quarto estão eles, uns quadros ali.
Imagem, estimação, amor ímpeto ambiental.
Descrever o que ocorre durante a que vejo.
Uma música de fora adentra ações feitas.
Sons de pássaros que me visitam, luz de vida.
Lá fora, seres ambulantes como vivos ou mortos.
Tanto faz ser de dentro ou de fora, amor existe.
Em um veículo com o combustível carinho.
Palavra, cena, ação está descrito na hora.
Nada entendido, especialista seria explicando.
Fisicamente para e sem me levar muito distante.
Resumo fazendo de uma flor nascendo.
Razão de nascimento entre raízes, e folhas.

Livre


Caminhava pelo deserto, pessoas me chamavam.
No encontro com eles percebi que o lugar onde já havido sido muito bem recebida.
De água viva me serviram.Cheiro no ar de carinho me enamorou.
Sem dúvida reciprocidade existe, quanta felicidade!
Cheiro, sabor, paz, alegria, vitória de mais um dia.
Falo de meu SENHOR. Ao menos um dia desabafando confundi um olhar verde esperança.
Grande foi a minha surpresa, era meu JESUS trazendo tuas mãos.
Sinal recebido, grande paz sentida, esperança alcançada, proteção sobrevivida.
Eu te amo JESUS, não sinto teu abandono se este é inexistente.
Fui criança vestida de anjo, adolescente nas baladas.
Adulta de amor, desafiando o presente.
Amando-me encontro satisfação, e agradecimento.
No silêncio está o poder de dialogar para depois se alegrar.
Curiosidade minha irá ser infinita.
Meu namorado, meu SENHOR, meu JESUS.
Esta é uma declaração sem censura e nem arrependimento.
Sempre serão palavras assim nascidas de mim.
Perdoa-me, te amo agora e sempre.

Ilusão.


Ilusão, paranóia, lei da atração, sei não, acontecendo uma questão mal resolvida a todo o momento. Uma música suave, mãos se levanta, os pés acompanham.
O sorriso se abre com muita emoção.
Perambular por um lado e outro sem destino e compaixão..
Alvo previsto, e ao mesmo tempo sem saber se cá ou lá.
Como dói por saber de uma coisa nada possível.
Pensamento neutro, dúvida com certeza.
A todo o momento uma música se encontra pouco penso.
Estarei pensando, sonhando ou me enlouquecendo, terapia provável.
Convite se encaixando e voltando na real.
Meu país é este, previsão de cá, outro lugar, outro alvo emocional.
Ilhada estou, perfeita não, pensamento distante.
Informação com exatidão.
MARIA advogada minha me dá permissão.

Sonho.


Sonho ao calor do meu ser, enlace de cada parte do meu corpo. No raio-X consegue refletidos acontecimentos momentâneos, verdadeiro discernimento.
Base para suspender um castelo de moradia merecida é um doce olhar, humildade, e além da própria hipótese da existência.
Sonho, calor refletido no espelho esmagando qualquer sombra.
Bravamente o mar traz as ondas para os surfistas subirem e passearem por esta beleza natural. Senti meus dedos correrem como eles passeando buscando palavras conjuntamente para atingir ao psicológico imagens belíssimas.
Vejo um castelo muito próximo ao mar e de uma janela,uma mulher olhando para baixo pensando e sonhando. Suspense total será o que vem depois ou não virá, apenas permanecerá.
Sonho, base, castelo em uma moldura de um quadro fixo no ar, silêncio magnífico.

Anjos.


Estacionar o pensamento permitindo o consciente trabalhando ao mesmo tempo o subconsciente, em um círculo acontecimentos do passado concluindo o presente.
Uma magia gritante silenciosa ouvindo uma voz até muito próxima: quero um sinal, uma ordem de como fazer.
Olhos semi-abertos, dor que me invade o peito na brandura espalha como fumaça, sufoca sem deixar respiração.
Anjos voam depressa esperando meu livre arbítrio.
As cores se vão com a chuva, música da água caindo, assim dos anjos embalando meu viver e torcendo para conseguir enamorar de um foco que não me leva em vão, muito menos em desespero terminando o começo de tudo.
Não importa a cor, interessa que ali estão.
Pessoas andam, conversam e lá estão eles, tenho meu predileto, não sei qual.
Ele não me escolheu, porque sei de minha fraqueza sempre procurando, aumentando meu querer.
Vou mesmo é batizar de puro simplesmente anjo alguém.
Magia tão bela e cinzenta descendo feitos pedacinhos de brilhantes, este é o sinal.

Mulher menina


Na minha linguagem de falar e observar as coisas.
Descalça com os pés na areia sem me importar.
Correndo atrás de cães e participando no brincar.
Mulher menina, moleca ainda soltando pipas.
Aumentando uma expectativa de um dia mais curioso.
Aceitando ou não esta figura de menina na sua alegria.
Fazendo agora correntemente uma pequena história.
Sem pisar neste passado engraçado sem medo da tal surpresa.
Bateu aquela vontade de andar sem rumo apenas.
Esquecendo ao menos da possibilidade de voltar ao tédio.
Nada impede a partida para uma aventura vitoriosa.
Uma conquista de um espaço jamais atingido por pedras.
Andar, sorrir, sentir o vento, olhar para o céu, nem perceber.
Fossem elas: coisas abstratas com vozes e certezas.
Ao cair de outro dia voltar ao início de como era antes.
Agora é hora de não só soltar pipas, como atirar bolas.
De onde virá esta vitória é comum pensar, ao certo será.
Uma longa jornada foi feita e ai até mesmo exportado.
Corações duros e ficarem mais maleáveis no dialogar.
Cantando e amando cada exato fardo carregado.